Guia do Acervo

Apresenta o resumo de alguns conjuntos documentais para divulgação do acervo. Inclui link de acesso aos instrumentos de pesquisa e documentos digitalizados.

Consulte as ferramentas de pesquisa online para mais informações sobre os fundos.

CIA Research Reports: Latin America, 1946-1976

A coleção CIA Research Reports: Latin America, 1946-1976 é constituída de uma importante documentação proveniente da Central Intelligence Agency (CIA) que é uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para o Presidente e seu gabinete. A CIA foi sucessora do Office of Strategic Services (OSS), criada durante a Segunda Guerra Mundial para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos. A coleção contém relatórios, boletins, memorandos e outros documentos da CIA que fornecem informações sobre as atividades políticas, relações exteriores e questões econômicas na América Latina. Os relatórios fazem uma avaliação dos objetivos soviéticos na América Latina e das atividades comunistas, outros fornecem informações sobre o treinamento cubano de subversivos, instabilidade política e envolvimento clerical na política. Há uma quantidade expressiva de material sobre Cuba após a Revolução de 1959, e da República Dominicana, à época da intervenção americana em 1965. Data(s): 1946-1976. Dimensão e suporte: 5 rolos de microfilmes.

Descrição detalhada: ReDiSAP

Clovis Casemiro

Clovis Alfredo Carvalho Casemiro (1958- ) é profissional do turismo brasileiro desde 1979, tendo gerenciado várias redes de hotéis. Em sua atuação, destaca-se o fato de ter trazido para o Brasil o primeiro encontro de Turismo Gay e Lésbico Internacional, em 1997. Foi diretor da Associação Internacional de Turismo Gay e Lésbico (IGLTA) de 1998 a 2002, embaixador da mesma organização entre os anos 2007 e 2009, e membro do comitê da Convenção da IGLTA de 2012, em Florianópolis. Clovis Casemiro é uma das personalidades brasileiras mais representativas do turismo LGBT e participa de vários encontros neste segmento desde 1997. O conjunto documental, centrado especificamente na temática sobre turismo gay e lésbico brasileiro e internacional, é constituído por originais de catálogos, informativos, fotos, DVD’s, material bibliográfico e objetos tridimensionais. Contêm também originais de catálogos das convenções da Associação de Turismo Gay e Lésbico (IGLTA). Data(s): 1982-2010 (com lacunas). Dimensão e suporte: 21 pastas de documentação textual e iconográfica, 24 livros, 145 títulos de periódicos, 15 folhetos, 9 CD's, 18 DVD's, 4 cartazes e 15 objetos tridimensionais.

Descrição detalhada: ReDiSAP

Colección de Documentos para la Historia de la Oposición Política al Estado Autoritario en Chile

O conjunto Colección de Documentos para la Historia de la Oposición Política al Estado Autoritario en Chile reúne documentos produzidos entre os anos de 1973 e 1981, que retratam a situação daquele país sob aspectos políticos, econômicos, sociais e de política externa, durante o governo autoritário. A documentação tem autoria de diversas organizações políticas como Partido Socialista do Chile, Partido Comunista do Chile, Movimento de Ação Popular Unitária, Movimento de Esquerda Revolucionária, Partido Democrata Cristão do Chile e Convergência Socialista, as quais se empenharam em denunciar o regime ditatorial chileno. A coleção é constituída por relatórios, boletins, informes, resoluções e outros documentos que retratam a atuação da oposição política ao governo autoritário do Chile, bem como a própria situação do país naquele período. Data(s): 1973-1981. Dimensão e suporte: 14 microfichas.

Descrição detalhada: ReDiSAP

Coletivo Feminista de Campinas

O Coletivo Feminista de Campinas foi criado dentro da Unicamp em meados da década de 1970, a partir de um núcleo pioneiro, que reivindicava creches para os filhos de alunas e funcionárias da universidade. O grupo, que ficou conhecido como Grupo de Mulheres da Unicamp, foi responsável por realizar os primeiros encontros feministas da cidade de Campinas e as Semanas da Mulher, nos anos de 1978 e 1979. Também teve participação ativa nos debates, encontros e seminários de mulheres pelo país. O conjunto documental é constituído por documentos de estudo e militância do grupo, tais como: textos, relatórios, correspondência, catálogos, manifestos, materiais de congressos feministas e de categorias do trabalho feminino, além de materiais provenientes da Semana da Mulher. Há também recortes de jornais que formam dossiês temáticos sobre os seguintes assuntos: Luta pela creche, Congresso da mulher metalúrgica, Congresso da Mulher Paulista, Semana da Mulher Unicamp (1978-1981), Trabalho e participação política, Sexualidade, Violência e Diversos.Data(s): 1976-1988 (período predominante). Dimensão e suporte: 1 metro linear de documentação textual e 219 publicações.

Descrição detralhada: ReDiSAP

Colonial Latin American Manuscripts and Transcripts in the Obadiah Rich Collection

A coleção Colonial Latin American Manuscripts and Transcripts in the Obadiah Rich Collection reúne uma das mais importantes documentações espanholas relativas à descoberta, conquista e colonização da América, bem como de partes da Ásia. O título da coleção tem o nome do seu primeiro colecionador, Obadiah Rich (1777-1850), que foi um diplomata, bibliófilo e bibliográfo estudioso em História da América Latina. Posteriormente outros documentos foram acrescentados pelos seus diversos proprietários: Juan Bautista Muñoz, Antonio de Uguina, Henry Ternaux de Compans e James Lenox. A partir de 1897, integrou a The New York Public Library e atualmente encontra-se na Divisão de Manuscritos e Arquivos. A coleção é formada por por transcrições, cópias de documentos e originais de manuscritos microfilmados sobre a história colonial espanhola, a partir de 1492 até o século XIX, grande parte de meados do século XVI e nos séculos XVII e XVIII. Data(s): 1450-1843. Dimensão e suporte: 33 rolos de microfilmes 35 mm.

Descrição detalhada: ReDiSAP

 

Comitê Brasileiro pela Anistia

O Comitê Brasileiro pela Anistia foi fundado em 1979, no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, e veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, contra as perseguições políticas, prisões e torturas. O acervo registra uma das mais importantes atuações da sociedade civil contra a violência aos presos políticos brasileiros em pleno período de ditadura militar. Contém documentos relativos às atividades administrativas da entidade e de alguns de seus núcleos estaduais e municipais, atividades de divulgação e apoio aos presos e famílias, às inúmeras manifestações de apoio e solidariedade recebidas pelo Comitê e documentação relativa aos presos políticos como biografias, depoimentos, registros das famílias, histórico da repressão e regime carcerário. Data(s): 1978-1985. Dimensão e suporte: 70 pastas de documentação textual, 21 títulos de periódicos e 8 cartazes.

Descrição detalhada: ReDiSAP

Documentos digitalizados 

Condições de Trabalho na França no Século XIX

Em 1972, a historiadora francesa Michelle Perrot (1928- ) publicou a obra Enquêtes sur la condition ouvrière en France au 19e siècle: étude, bibliographie, index, pesquisa em que a autora investigou as condições de trabalho na França no século XIX e reuniu um total de 140 títulos sobre o tema. As obras apresentam questões como alcoolismo, absenteísmo, analfabetismo, aprendizagem, oficinas, asilos, caridade, habitações, cooperativas, colônias agrícolas, criminalidade, casas de correção, prisões, epidemias, suicídio e greves. A coleção do AEL possui 13 desses títulos em suporte microficha. Além disso, foram reunidos nesta coleção outros 4 títulos de livros, também em microficha, que não constam na obra da autora, mas que tratam da mesma temática e que foram adquiridos pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp com recursos do convênio com a Ford Foundation em 1980. Data(s): 1820-1915 (com lacunas). Dimensão e suporte: 17 microfichas.

Descrição detalhada: ReDiSAP

 

Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor

Fundada em 11 de junho 1933, no centro de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor teve Antônio Narcizo como seu idealizador e primeiro presidente, além de Benedito Evangelista como um de seus membros fundadores, e João de Oliveira que, além de maestro, cedeu um cômodo de sua casa para a realização das atividades do grupo. Contando com o respaldo de já consolidados clubes negros da região, a Corporação foi capaz de conquistar desde cedo espaço em importantes locais onde prestigiadas bandas costumavam se apresentar. Em 1949, Venâncio Pompeu do Nascimento foi eleito presidente, tendo ele e seu irmão, Benedito Barnabé Pompeu, papel fundamental na consolidação da entidade. Embora a Corporação fosse em essência um grupo musical e dançante, ela foi além desses objetivos, conferindo aos seus membros vantagens como respeitabilidade e visibilidade social, além da possibilidade de circular em espaços da cidade e tratar com interlocutores de órgãos municipais e estaduais que dificilmente seriam acessados sem a mediação de uma associação. Única sobrevivente entre todas as associações negras fundadas na primeira metade do século XX na cidade de Campinas, a Corporação é grande representante do associativismo negro na cidade, na medida em que constituiu um importante espaço na circulação, através música e cultura, da população negra na vida pública da região nas primeiras décadas do pós-Abolição. O conjunto reúne alguns documentos referentes ao funcionamento e atividades da associação, além de cartazes de divulgação de eventos de entidades congêneres e recortes de jornais. Dimensão e suporte: 343 documentos: 215 textuais e 128 iconográficos. Data(s): 1933-2011 (com lacunas).

                                                                                                                                 Descrição detalhada:  ReDiSAP

Crimes em São Paulo

Autos Crimes é o nome genérico dado a parte dos documentos cartoriais e judiciais sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo recolhidos durante as primeiras décadas do século XX. Esses processos passavam por diversas instâncias, tais como o juízo municipal, o juízo de direito, a secretaria de polícia e as delegacias de diversas localidades.  O AEL possui cópias microfilmadas dessa documentação que totalizam cerca de 17 mil processos, com datas-limite de 1717 a 1913. A coleção é formada por documentos dos Juízos do Estado de São Paulo. São processos crimes, execuções de sentenças, recursos e apelações, pedidos de habeas-corpus, termos de bem-viver, etc. com registros de indiscutível interesse histórico que oferecem importante subsídio para a reconstituição da vida cotidiana no século XVIII e XIX. Data(s): 1745-1913 (com lacunas). Dimensão e suporte: 4.116 processos criminais reproduzidos em 301 rolos de microfilmes 35mm, sendo 2.500 processos da cidade de São Paulo (147 rolos de microfilmes) e 1.616 processos de cidades do interior do estado (154 rolos de microfilmes).

Descrição detalhada: ReDiSAP

Cultura Hip-Hop no Brasil por Alexandre De Maio

Alexandre de Maio (1978- ), nascido na cidade de São Paulo, é uma figura ativa de milianos no movimento hip-hop e em causas e projetos sociais, nos quadrinhos, no jornalismo e na ilustração. Entre 1999 e 2009, editou a revista “RAP Brasil”, acompanhando de perto o período de amadurecimento do rap nacional. Desenvolveu diversos trabalhos como capas de discos, livros, sites e videoclipes. Em parceria com o Itaú Cultural e ao lado de Alessandro Buzo, lançou o jornal “Boletim do Kaos”. A partir de 2010 passou a desenvolver o jornalismo em quadrinhos em veículos como O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Catraca Livre, Veja, Revista Fórum e, especialmente, a Agência Pública, onde ganhou o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, em 2013, pela reportagem “Meninas em jogo” sobre exploração sexual infantil; publicando, no mesmo ano, o livro em quadrinhos “Desterro”, sobre a vida na periferia. Em 2018 lançou seu primeiro livro solo de jornalismo em quadrinhos, intitulado “Raul”, além da HQ digital “Unaí nunca mais”, retratando a chacina de Unaí, Minas Gerais. O acervo é uma construção colaborativa com intelectuais, artistas e construtores do movimento Hip-Hop, composto por revistas, mídias digitais, flyers, cartazes, livros, fotografias e documentos pessoais e institucionais que contam a história desse movimento em SP, Campinas e no Brasil. Entre os periódicos presentes no arquivo, a revista “Rap Brasil: cultura de rua”, primeira revista brasileira publicada sobre o tema, teve a coleção completa com a inclusão dos itens da Coleção Cultura Hip-Hop no Brasil por Alexandre de Maio. Data(s): 1999-2009. Dimensão e suporte: 120 itens periódicos, 10 CD’s e 2 DVD’s

                                                                                                                                 Descrição detalhada: ReDiSAP